Turistas que escolheram a cidade do Rio de Janeiro para desfrutar das praias e dos pontos turísticos durante a Semana Santa se mostraram decepcionados neste feriado. No Pão de Açúcar, houve quem demorasse cerca de uma hora na fila só para adquirir o bilhete. Em seguida, era preciso ficar cerca de quatro horas na fila para poder embarcar bondinho. A fila, que se estendeu pela Avenida Pasteur chegou ao campus da UniRio, a centenas de metros de distância.
As queixas eram muitas. A assistente comercial Adriana Voguel, 31 anos, se assustou com a confusão e quase desistiu do passeio.
“Quando eu vi a fila deste jeito, minha vontade foi pegar o avião de volta para Santa Catarina. O Rio é tão conhecido por ser uma cidade turística, mas a praia de Copacabana, por exemplo, está um lixo só. Pisar na areia é constrangedor. Dá nojo.”. E acrescentou: “Só não desisto porque meu marido e meu filho de 4 anos não querem”.
Desorganização
Já para o representante comercial Sidnei Matos, 40 anos, que chegou do Rio Grande do Sul na quarta-feira (20), o grande vilão do feriadão no Rio foi a desorganização da empresa que administra o Caminho Pão de Açúcar.
“Por que não vendem os ingressos online, ou em shoppings? Deveriam vender até mesmo nas agências dos hotéis. A gente vem conhecer a cidade e tem que perder quase o dia todo na fila. É um absurdo”, disparou o visitante.
O trio de idosas cearenses Vera Lúcia Portela, 61 anos; Maria José de Oliveira, 63; e Luiza Mendes Rodrigues, 80; comemorava o passeio realizado logo depois de descerem do teleférico.
“Nem acredito que conseguimos andar de bondinho hoje. Não tivemos problemas para comprar os bilhetes, porque o guia compra para nós. O problema foi a fila para entrar no bonde. Estava de matar. Para não passar mal, comprei um guarda-chuvas e usei como guarda-sol”, relatou Vera Lúcia Portela.
A Companhia Caminhos Pão de Açúcar, empresa responsável por administrar o bondinho, foi procurada para informar o número de visitantes nesta sexta e responder às queixas dos visitantes. No entanto, a empresa não atendeu às nossas solicitações.
Informações: Portal Jornal do Brasil
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