segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Projeto para hotéis em Salvador para Copa fará sombra em oito praias


A praia de Itapuã, em Salvador (BA), imortalizada na canção de Toquinho e Vinícius de Moraes, está prestes a ganhar novos ares. O Sol, presença constante sobre as areias claras e as águas esverdeadas, dará lugar à sombra de prédios de hoteis até as 11h e após 13h. Os banhistas só contarão com os raios de luz na praia baiana por duas horas diárias.
O mesmo acontecerá nas paradisíacas praias da Pituba, Rio Vermelho, Amarelina e outros quatro destinos turísticos da capital baiana. Pelo menos, é o que deseja a prefeitura de Salvador.
O Ministério Público Federal e o Ministério Público da Bahia entraram na Justiça Federal com uma ação civil pública no fim da semana passada contra a tramitação do chamado PDDU, uma espécie de plano diretor da prefeitura que visa aprimorar a cidade para receber a Copa do Mundo de 2014.

"AO SOL QUE ARDIA EM ITAPUÃ"

  • Divulgação
    A letra da canção de Toquinho terá que ser modificada caso o projeto da prefeitura de Salvador seja aprovado na Câmara Municipal
No projeto de lei, está explicitamente previsto que, assim que o plano for aprovado, novos hotéis poderão ser construídos na orla de Salvador, em oito das praias do município, e só terão que permitir a passagem da luz do Sol para a praia por duas (das 11h às 13h), quatro (das 10h às 14h) ou seis horas (das 9h às 15h) diárias, dependendo da localidade.
É que, a fim de ampliar a capacidade construtiva na orla soteropolitana, o projeto quer permitir que os hotéis ultrapassem o chamado Coeficiente de Aproveitamento Máximo do terreno (estabelecido em lei) em até 50%, desde que permita a passagem da luz solar pelos períodos mínimos de tempo descritos acima.
O projeto foi entregue pela prefeitura à Câmara Municipal no último dia 24 de novembro, para tramitar em regime de urgência. De acordo com o promotora Rita Tourinho, do Ministério Público da Bahia, a tramitação está seguindo "em descumprimento a lei e alijando a sociedade do processo decisório sobre os rumos que tomará o desenvolvimento urbanístico da cidade".
As principais ilegalidades do processo, de acordo com os promotores e procuradores, estão na falta de transparência e debate a respeito do projeto. Pelas leis municipais, após a entrega do projeto de plano diretor à Câmara, o documento deveria ficar à disposição  da sociedade para análise por 15 dias. Depois disso, as audiências públicas deveriam ter início.
"Mas o projeto foi entregue à Câmara no dia 24 de novembro. As audiências começaram no dia 4 de dezembro e aconteceram sequencialmente, sem que fossem apresentados estudos de impacto gerado pelas mudanças propostas", conta Rita Tourinho.
A ação civil pública na Justiça afirma que o projeto de lei altera as normas de ocupação da orla da capital baiana sem nunca estabelecer critérios para as alterações, desconsiderando as legislações federais e estaduais vigentes, como o tombamento, áreas de preservação ambiental e patrimônio da União.
"Ainda quanto à orla, o projeto autoriza o sombreamento de pelo menos oito praias em horários determinados, não considerando a grande importância das praias para a cidade. Não há estudos suficientes para garantir sua ocupação sem afetar a estrutura de uso público das praias e da própria cidade, pois não houve um aprofundamento na questão", afirma a ação.
Por isso, explica a promotora Rita Tourinho, MP-BA e MPF decidiram entrar na Justiça pedindo, em caráter liminar, que se suspenda a tramitação o quanto antes e, em caráter definitivo, que se anule todo o processo de aprovação do PDDU.
Caso a Justiça não atenda ao pedido dos ministérios públicos, o objetivo da prefeitura de Salvador é aprovar o PDDU ainda antes do Natal. O UOL Esporte procurou a prefeitura de Salvador no fim da tarde de sexta-feira, mas não encontrou ninguém até a conclusão da reportagem.  
Informações: Portal Uol Esportes

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Aeroporto de São Paulo entra na lista dos mais odiados do mundo - conheça a lita


O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), é o décimo da lista dos mais odiados do mundo.
O ranking foi divulgado pela CNN, que diz que estar na lista não significa necessariamente ser um dos piores aeroportos do mundo.
No entanto, os locais inspiram a fúria de quem tem que passar por eles para viajar.

No caso do aeroporto brasileiro, vencedor do prêmio de melhor aeroporto da América do Sul neste anos, as reclamações são com relação aos atrasos nos voos, ao excesso de pessoas e até ao preço dos alimentos nas áreas de embarque.
"Surpreendentemente, parece que as premiações corporativas nem sempre estão em sintonia com o que as pessoas pensam quando estão há duas horas de pé na fila da imigração, sofrendo rotineiras mudanças repentinas de portão de embarque ou pagando um dente para comer um sanduíche de queijo brasileiro e uma cerveja em um local velho e com poucos funcionários", ironiza o texto.
"Quando o melhor conselho não oficial para sobreviver no aeroporto brasileiro é tentar entender um pouco de português e não se irritar, alguma coisa está errada", completa.
Outros aeroportos são criticados pela sujeira, falta de papel higiênico nos banheiros, superlotação e falta de lugar para sentar, entre outros problemas.
Veja a lista completa:
1. Charles de Gaulle, Paris - França
2. Los Angeles International Airport, Los Angeles - Estados Unidos
3. London Heathrow, Londres - Inglaterra
4. Toncontín International, Tegucigalpa - Honduras
5. Ninoy Aquino International, Manila - Filipinas
6. Jomo Kenyatta International, Nairobi - Quênia
7. John F. Kennedy International, Nova York - Estados Unidos
8. Tribhuvan International, Kathmandu - Nepal
9. Perth Airport, Perth - Austrália
10. Aeroporto Internacional de Cumbica, São Paulo - Brasil
Informações: folha.uol.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Rombo no Turismo soma R$ 80 milhões



Em seu discurso de posse, o novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), disse ter “noção do tamanho da missão” que abraçava. Além de intensificar as políticas públicas e apagar a imagem negativa deixada por seu antecessor – o correligionário e conterrâneo Pedro Novais –, Gastão terá o desafio de tapar um rombo milionário deixado na pasta por seus antecessores. Uma força-tarefa do ministério cobra a devolução aos cofres públicos de R$ 80 milhões referentes a quase 500 convênios irregulares firmados pela pasta entre 2003 e 2009. Esses recursos foram repassados a prefeituras, órgãos estaduais e, principalmente, entidades do terceiro setor que não conseguiram comprovar o serviço ou prestar contas como deveriam.
A verba foi repassada para a realização de eventos populares, como festas juninas, carnaval, micaretas, feiras agropecuárias, rodeios, shows de música, competições esportivas, congressos e cursos de treinamento que tinham como objetivo promover o turismo. Mas os responsáveis por esses contratos não cumpriram as exigências do ministério na hora de comprovar os gastos. Devido à gravidade das irregularidades constatadas, em muitos casos a pasta quer receber de volta todo o dinheiro repassado.
A maior parte das cobranças recai sobre as organizações não governamentais, sindicatos e associações de classe. O governo tenta retomar R$ 52 milhões de 300 convênios firmados por essas entidades com o Turismo. Outros R$ 20 milhões são cobrados de 145 prefeituras. Mais de R$ 5 milhões são reivindicados de órgãos estaduais. Além de serem cobradas, essas instituições estão proibidas de receber novos recursos do ministério enquanto não regularizarem sua situação.
Irregularidades frequentes
Ao todo, nove motivos levaram as instituições a serem incluídas na “lista de devedores” do ministério. Entre as causas mais comuns, estão a falta de prestações de contas ou de comprovação de que o evento foi realizado e o descumprimento da Lei de Licitações. Os convênios foram fechados nas gestões dos ministros Walfrido dos Mares Guia (PTB), Marta Suplicy (PT) e Luiz Barretto, também indicado pelo PT.
Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Congresso em Foco a partir do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e do Portal da Transparência, da Controladoria Geral da União (CGU). O elevado número de irregularidades nos convênios firmados pelo governo federal com entidades não governamentais fez a presidenta Dilma Rousseff assinar esta semana um decreto restringindo a celebração desse tipo de acordo.
As novas regras proíbem, por exemplo, entidades com problemas na prestação de contas de firmarem outros convênios com a União. Também ficarão proibidas de receber mais recursos federais as instituições que não comprovarem ter desenvolvido, nos três anos anteriores, atividades relacionadas ao contrato.
Feira e rodeio gospel
Os valores pretendidos pelo ministério variam dos simbólicos R$ 196,84, cobrados de um instituto de Brasília que organizou a terceira edição de um rodeio gospel, aos R$ 2,5 milhões reivindicados de uma ONG que organizou uma feira nordestina em São Paulo, ainda em 2007. A cobrança sobre a organização não governamental se arrasta desde o ano passado, como mostrou oCongresso em Foco. A Mostra Nordeste Brasil recebeu recursos do Ministério do Turismo, parte deles direcionados pelo ex-deputado Frank Aguiar (PTB-SP), organizador da feira.
Prisão
Desde o início do ano, o ministério recuperou R$ 15,8 milhões originários de convênios considerados inadimplentes. Irregularidades em convênio firmado por uma entidade do Amapá levaram à prisão preventiva, há menos de dois meses, de 36 pessoas. Entre os funcionários presos, estavam o então secretário-executivo da pasta, Frederico da Costa, demitido posteriormente, e o ex-presidente da Embratur Mário Moysés.
O direcionamento de recursos do orçamento para a promoção de eventos patrocinados pelos ministérios do Turismo e da Cultura a entidades fantasmas já havia derrubado, no final do ano passado, o relator da proposta orçamentária, senador Gim Argello (PTB-DF). O número desproporcional de emendas apresentadas por parlamentares para eventos e denúncias de uso de institutos de fachada levou o governo a redirecionar os recursos orçamentários para obras de infraestrutura.
Prestando contas
Para realizar uma festa, as ONGs e prefeituras assinam um convênio (espécie de contrato) com o Ministério do Turismo, estabelecendo direitos e deveres. Depois que as entidades e municípios recebem o dinheiro e fazem o evento, têm 30 dias para prestar contas. Ou seja, comprovar que realmente fizeram a festa conforme o combinado, incluindo os gastos previstos.
Se alguma parte do evento não foi realizada ou houve outro tipo de falha, o beneficiário recebe uma guia bancária para pagar à União a diferença devida. Se o pagamento não for feito, a ONG ou prefeitura vai parar no cadastro de inadimplentes.
Quinze dias depois, se não pagar o devido ou não comprovar que realmente realizou o evento conforme o combinado, o ministério abre uma tomada de contas especial (processo para recuperar dinheiro público) contra o município ou entidade. O processo é enviado à CGU e, de lá, ao TCU. É o tribunal quem julga a tomada de contas especial da ONG ou prefeitura.
As prestações de contas servem para, por exemplo, comprovar que os recursos foram usados corretamente, e que não houve fraude ou desvio de dinheiro público. É um dos meios para se evitar e punir casos de corrupção. Constatado algum problema na prestação de contas, a regra determina a paralisação de novos repasses. No papel, as prefeituras, estados e ONGs que ficam inadimplentes não podem receber mais dinheiro da União. Mas nem sempre isso ocorre na prática.
A fiscalização do Ministério do Turismo é feita à distância. Só uma minoria dos casos é analisada presencialmente. No caso dos eventos, por exemplo, os técnicos verificam fotos do palco, das arquibancadas e os cartazes de divulgação, as notas fiscais e os papéis do processo de licitação. Até o primeiro semestre do ano passado, o ministério só conseguia verificar “in loco” 15% dos eventos feitos com recursos que repassara. Com a contratação de novos servidores, esse índice passou para 35%, percentual que o governo considera “válido”.
Informações: 

domingo, 28 de agosto de 2011

Insatisfação de Nando Reis com Companhia Aérea TAM



nando_reis Nando Reis 
Já fui informado que a MERDA do sistema aeroportuário brasileiro vai agir. Trabalhei a noite toda e agora a TAM diz que é "assento livre"!..
nando_reis Nando Reis 
Passagem comprada com semanas de antecedência, check-in feito na véspera, vôos cancelados em cima da hora, e os passageiros se fudendo!

nando_reis Nando Reis 
Ah!!! Me lembrei agora do Zé Dirceu furando a fila no Santos Dumont. Ali tava cantada a bola que o governo não ia cuidar desse assunto.
nando_reis Nando Reis 
Pelo contrário. Caíram aviões, morreram dezenas de pessoas mas somos sedes da próxima Copa e dos Jogos Olímpicos!
nando_reis Nando Reis 
"Devido ao reposicionamento da aeronave", "comunicamos que infelizmente devido a queda do sistema o assento será livre".BOSTA de SERVIÇO!!!
nando_reis Nando Reis 
A fila só aumenta. O avião não esta no Patio. Seis da manha. Esta todo mundo irritado. E nós? Que precisamos desse serviço pra trabalhar?
nando_reis Nando Reis 
@O_Pecado Felizes são esses. Se eu pudesse, nunca mais entraria num avião. Merda de assento, merda de serviço, de comida nem bebida eles tem
nando_reis Nando Reis 
@ 
@O_Pecado To mundo real há 48 anos! E o mundo real só piora. Isso é o fim da picada. Quando eu penso na grana q pago de imposto. Pra quê?
nando_reis Nando Reis 
Pra encerrar o assunto. Assim que o avião pousou caiu essa placa na cabeça dos passageiros. Aeronave da TAM. yfrog.com/mfypqoj
nando_reis Nando Reis 
@ 
@TAMAirlines Querem que eu faça uma lista? Queixas a respeito do serviço de vocês não faltam.


RESPOSTA DA TAM

TAMAirlines TAM Airlines 
@ 
@nando_reis Desculpe, Nando Reis! No que podemos ajudá-lo? Obrigada

TAMAirlines TAM Airlines 
@ 
@nando_reis Lamentamos os transtornos! Para registro da reclamação, por favor envie por DM seu CPF, trecho do voo e email. Obrigado
 


domingo, 10 de julho de 2011

Tráfico de drogas é reponsável pela maioria das prisões de portugueses no Brasil

O tráfico internacional de drogas está na origem de quase todas as detenções de portugueses no Brasil, segundo o grupo de trabalho da Defensoria Pública da União que acompanha a situação dos presos estrangeiros no país. A maioria dos prisioneiros portugueses no Brasil foram apanhados em flagrante quando atuavam como correios de droga, ou "mulas", na linguagem brasileira.

Em geral, os presos têm origem pobre. São, em grande parte, jovens portugueses com idades entre 20 e 25 anos, mas também há registo de idosos, informou à Agência Lusa o defensor público federal brasileiro Gustavo Henrique Virginelli.
Normalmente, as "mulas" não passam do aeroporto, são detidas ali mesmo, mas o defensor brasileiro diz que já defendeu um casal preso em um hotel do centro de São Paulo.
A maioria dos presos não tem dinheiro para contratar advogado. Por esse motivo, a defesa dos portugueses fica sob a responsabilidade da Defensoria Pública. O Consulado-Geral de Portugal em São Paulo, estado que é a principal porta de entrada do país, não tem um departamento jurídico próprio.
As condenações são quase certas, diz o defensor público, pois a maioria dos traficantes é presa em flagrante. Ainda assim, a defensoria acompanha quase todo o processo contra estrangeiros na Justiça, inclusive recorrendo das condenações. A entidade também faz visitas semestrais às cadeias.
"É muito raro portugueses conseguirem a liberdade provisória, porque não têm vínculos com o país. Acabam ficando presos durante todo o processo", diz Gustavo Henrique Virginelli.
Como as penas não são longas, o normal é que sejam cumpridas quase totalmente no Brasil. E, mesmo depois de cumprirem a pena, os portugueses não ficam livres de outras sanções. Virginelli explica que os estrangeiros ainda precisam esperar presos pelo processo de expulsão. "E eles ficam eternamente proibidos de voltar ao Brasil".
Para o defensor federal, as atuais dificuldades financeiras da Europa, e em Portugal em particular, tornam muitos portugueses presas fáceis dos traficantes. O mesmo é dito por funcionários de representações diplomáticas brasileiras, que ressaltam que, ao contrário do que muitos estrangeiros pensam, a fiscalização nos aeroportos brasileiros é muito dura.
UOL*Com informações da Agência Lusa

sábado, 9 de julho de 2011

Leitores acreditam que brasileiros são vítimas de preconceito em aeroportos europeus

Pelo terceiro ano consecutivo, dados apontam que o brasileiro é o estrangeiro mais frequentemente barrado em aeroportos Europeus. As informações foram divulgadas na última semana com base em dados da Frontex (agência de fronteiras).
Dados da mesma agência também indicam que, em 2010, o Brasil foi o sexto país em número de imigrantes ilegais nos países europeus. No ano passado, 6.072 brasileiros foram impedidos de entrar na União Europeia (UE), 12% do total do mundo. A maioria dos impedidos de entrar foi barrada na Espanha – 1,8 mil brasileiros não foram autorizados a entrar a partir dos aeroportos de Madri e Barcelona. O Brasil também lidera entre os estrangeiros mais barrados nos aeroportos franceses, com 673 casos. Em segundo lugar na Europa estão os americanos, mas com um número que representa apenas um terço dos brasileiros barrados.
Diante dos dados divulgados recentemente, o Cidadão Repórter, do Grupo A Tarde, realizou uma e perguntou por que, na opinião dos leitores, os brasileiros eram os mais barrados. Dos 2.687 participantes da enquete, mais da metade (58,84%) acreditam que há preconceito contra os brasileiros.
Outros 30,07% afirmaram que falta informação sobre as regras de entrada ou permanência de estrangeiros em países europeus. Já 11,09% dos nossos leitores disseram que as regras dos países europeus são muito rígidas e inflexíveis.
Informações: A Tarde

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Empresas de ônibus de transporte rodoviário descumprem nova legislação federal

O Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) investiga o cumprimento, pelas empresas de transporte rodoviário, de uma nova lei que mudou as regras que dizem respeito à devolução e reembolso de passagens.

Desde julho de 2009, quando entrou em vigor a Lei 11.975/2009, não existe mais a obrigação de se devolver ou remarcar as passagens antes da data da viagem marcada no bilhete. O prazo para remarcação passou a ser de um ano contado da data de sua emissão. "Ou seja, se o passageiro desistir ou, por algum motivo, ficar impedido de viajar, ele não precisa ir correndo até a rodoviária para devolver seu bilhete. Pela nova lei, ele terá o prazo de um ano para remarcar essa passagem", esclarece o procurador da República Edilson Vitorelli.Na prática, no entanto, a lei ainda não pegou. E isso porque, dois anos depois de sua edição, a maioria das pessoas sequer sabe da sua existência. O procurador diz que muitas empresas vêm se aproveitando desse desconhecimento para descumprir as novas regras. As empresas chegam a fixar prazos de devolução que variam de doze a três horas de antecedência da viagem, sob pena de perda do valor da passagem, e até cobram multas em caso de devolução.“Essa prática é completamente ilegal. O que está acontecendo é que as pessoas ainda não sabem que não perderão mais o valor investido na compra de passagens que não puderem ser utilizadas. Hoje, se a empresa se apropria desse valor, o consumidor deve procurar a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para registrar a ocorrência. A ANTT é obrigada a fiscalizar e exigir o cumprimento da lei”, adverte Edílson Vitorelli.Pela lei, o consumidor também pode exigir o reembolso do valor integral da passagem até o momento do embarque.Recomendação - Em Governador Valadares, o Ministério Público Federal chegou a expedir recomendação à Ibituruna Concessionária de Terminais (Ibicon), empresa responsável pelo gerenciamento da rodoviária daquela cidade, para que os passageiros sejam corretamente informados sobre seus direitos.O MPF recomendou à empresa a afixação imediata de um banner, com dimensão mínima de um metro quadrado, no saguão principal da rodoviária, além de cartazes nos guichês de venda de passagens e nos terminais de embarque e desembarque, informando os passageiros sobre as novas regras.Foi concedido prazo de 20 dias para o acatamento da recomendação.

Para Edilson Vitorelli, "é importante que se dê ampla publicidade à Lei 11.975/2009, de forma que as pessoas não mais sejam enganadas e possam exercer e cobrar seus direitos da forma devida".
Informações: estradas.com.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

Caminhos e descaminhos do turismo


"No tocante às interfaces entre pessoas e comunidades, observou-se que os tempos conspiram, e conspiraram, normalmente, em duas direções: uma no sentido de aproximação e a outra no sentido de afastamentos e de rejeições. Em suma, fatores de convergências e de dissonâncias. A história, de forma enfática, nos tem demonstrado essa dialética, seja entre comunidades locais ou internacionais. "[Geraldo Castello]

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Avião quase decola em São Paulo com duas pessoas no bagageiro

Dois funcionários da empresa aérea Webjet ficaram presos no compartimento de cargas de uma aeronave que seguiu voo, ontem, do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), para o Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
Por cerca de três minutos eles ficaram batendo no piso do avião e gritando por socorro, segundo passageiros relataram à Folha.
A porta do avião, um Boeing 737-300, estava fechada, com todos os passageiros dentro, mas ele não chegou a decolar. Os funcionários foram soltos, sem ferimentos, antes que a aeronave se movimentasse.
Um supervisor da Webjet, que se identificou só como Fábio, confirmou que um funcionário ficou preso no voo 6765, mas disse que a porta do compartimento ainda não tinha sido fechada.
Segundo ele, três funcionários trabalhavam no carregamento da aeronave. Um ficou na porta do bagageiro, outro no meio e um terceiro no fundo. Devido ao grande número de malas, um funcionário teve a visão encoberta por uma "torre" de bagagens. Quando percebeu que o colega da porta tinha saído, começou a pedir ajuda.
"Ele já ficou com medo de virar picolé, pois aqui no aeroporto tem muita história disso. Mas são lendas", afirmou o supervisor.
Comissárias, no entanto, disseram aos passageiros que dois funcionários estavam presos no bagageiro. Segundo os passageiros, o comandante da aeronave não disse o que havia acontecido, só comissárias falaram.
Apesar do susto, o atraso no voo foi inferior a dez minutos, dizem os passageiros.
PERIGO
Caso ficassem presos no porão durante o voo, que tem duração aproximada de uma hora, os dois homens poderiam ter ferimentos graves e até morrer devido ao frio e ao balanço do avião, segundo o diretor de segurança do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho.
Ele diz que o bagageiro é pressurizado, mas não há aquecedor, por isso temperatura varia de 5ºC a 8ºC.
Procurada por telefone e e-mail, a assessoria da Webjet não se manifestou. A Infraero (estatal que administra o aeroporto) disse que não foi notificada e que, como o avião não decolou, era a empresa quem deveria se pronunciar.
Informações: Folha de São Paulo

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Passageiros retidos em aeronave - ABSURDO!


Os aviões da TAM que faziam os voos 8087 e 8180, vindos dos Estados Unidos (Orlando e Nova Iorque) para São Paulo, foram desviados para o Rio de Janeiro por causa do mau tempo e ficaram retidos por cerca de três horas na pista do aeroporto internacional Tom Jobim (Galeão), na manhã desta quarta-feira.

Segundo informações da Infraero (estatal que administra os principais aeroportos do país), os voos foram desviados do aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), por conta do forte nevoeiro que fechou o aeroporto por mais de quatro horas. Ao todo, 39 voos precisaram ser desviados.
No Rio de Janeiro, os passageiros não puderam deixar os aviões e disseram que não foram informados sobre a causa da parada no Rio. Apenas depois das 9h eles foram levados de ônibus para o saguão do Galeão. Ainda não há informações sobre o embarque para São Paulo.
A Infraero informou que os pousos foram suspensos às 4h23 e retomados por volta das 9h. A Folha entrou em contato com a TAM, mas ainda não obteve retorno.
Informações: Portal Folha

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mãe e filha são impedidas de embarcar em avião por serem "pesadas demais"

Duas mulheres americanas foram impedidas de embarcar em um avião da companhia aérea Southwest Airlines por causa do seu peso.

Kenlie Tiggeman e sua mãe, Joan Charpentier, ouviram de um funcionário da companhia, diante de outros 100 passageiros, que eram "gordas demais para voar".

A companhia aérea pediu desculpas pelo incidente, que aconteceu no domingo de Páscoa, dia 24 de abril, durante uma conexão que a mãe e a filha fariam em Dallas.

Tiggeman, uma estrategista política que mora em Nova York, contou a experiência no seu blog, em que relata suas tentativas de perder peso.

Ela, que já chegou a pesar cerca de 180 quilos, perdeu mais de 55 quilos nos últimos 2 anos com uma dieta rigorosa e uma meta de mil minutos de exercícios por mês.

"Eu estive em pelo menos 50 voos e nunca experimentei o desrespeito público, a humilhação e a discriminação flagrante a que fui submetida ontem à noite, no meu voo da Southwest Airlines", disse no blog.

Passagem extra

Segundo Kenlie Tiggeman, ela e sua mãe estavam na fila do embarque quando um funcionário da companhia aérea as abordou, dizendo que elas não poderiam embarcar sem comprar uma passagem extra.

"Eu perguntei a ele quais eram as restrições de peso da companhia aérea e ele disse que não sabia, mas que nós éramos muito pesadas para voar", disse a estrategista política ao canal de televisão americano WDSU.

A política da companhia para passageiros com sobrepeso estipula que os clientes que não cabem entre os braços dos assentos - uma distância de 43 centímetros - devem comprar uma passagem extra, para terem direito a duas cadeiras.

"Eu sei que tenho muito peso a perder, mas eu definitivamente não sou muito pesada para voar. Faço isso o tempo inteiro, em voos nacionais e internacionais, e nunca fui abordada desta maneira", afirmou Tiggeman.

No relato que faz em seu blog, ela conta que uma terceira mulher também foi abordada pelo mesmo motivo.

As três finalmente conseguiram ocupar seus lugares no avião - sem problemas de espaço - depois da intervenção de uma supervisora da companhia.

Desculpas

De acordo com o canal WDSU, de Louisiana, Estado natal de Tiggeman e onde mora sua mãe, uma porta-voz da Southwest Airlines disse que os funcionários são treinados para falar discretamente sobre estes assuntos com os passageiros.

No entanto, mãe e filha dizem que a conversa sobre seu sobrepeso ocorreu em frente a outros 100 passageiros, e incluiu perguntas sobre o tamanho das roupas que elas usavam.

"Foi o pior dia de toda a minha vida. Eu me senti envergonhada e humilhada", disse a mãe, Joan Charpentier.

As três mulheres receberam cupons para descontos em passagens no local e desculpas dos funcionários, que foram gravadas no celular de Kenlie Tiggeman e publicadas na internet.

O relato no blog também chamou a atenção de um executivo da companhia, que entrou em contato para desculpar-se e oferecer mais cupons de desconto.
Informações: Portal UOL

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Governador, deputados cearenses e competidores off-road protestaram contra condições da rodovia



Sobral O protesto em forma de Rally, com a participação do governador Cid Gomes, aconteceu como estava programado, na manhã de ontem. Agora resta saber se o objetivo, a recuperação das estradas federais que cortam o Estado, principalmente a BR-222, será alcançado. Se depender da placa, colocada próxima aonde as autoridades discursaram, em Itapajé, isto já deverá acontecer em meados do mês de junho, período em que cessam as chuvas na região.
O número de participantes, entre competidores profissionais, corredores da Federação Off-road do Ceará e Federação Cearense de Pilotos e Navegadores, além de sócios do Clube do Jipe, Comando Apache, Só Tração, e Rota e Ação; e outros participantes, além de autoridades políticas da região Norte, uma das mais afetadas por conta da buraqueira naquela rodovia, chegou a mais de 200 participantes, segundo os organizadores.
Os carros saíram às 10h30 de Sobral. A primeira parada obrigatória aconteceu entre os Municípios de Irauçuba e Itapajé, em um dos trechos que vinha sendo recuperado e, por apresentar falhas na sua execução, teve que ser interrompido. Em seguida uma parada para discurso na cidade de Itapajé. A terceira e última parada aconteceu no Município de Umirim onde um grupo de pessoas fechou a rodovia por mais de uma hora, até a chegada dos primeiros carros, que viajaram todo percurso sob escolta do Núcleo de Operações Especiais (NEO) da Polícia Rodoviária Federal.
No Município de Itapajé, onde uma grande estrutura foi montada para receber os protestantes, ficou marcado como ponto alto do acontecimento. Momento em que as autoridades aproveitaram para discursar. O primeiro a falar foi o prefeito de Sobral, Veveu Arruda. Falou da importância da rodovia federal para região e parabenizou Cid Gomes pela iniciativa e pelas críticas feitas ao ministro do Transportes, Alfredo Nascimento. "Se vossa excelência precisar de testemunhas, eu serei sua testemunha. Se vossa excelência precisar de um advogado, eu serei seu advogado", disse se referindo a queixa-crime registrada pelo ministro, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), contra Cid Gomes.
Maior prejudicado: O prefeito de Itapajé, Francisco Marques Mota, disse que seu Município está sendo um dos mais prejudicados por ser considerado a porta de entrada para quem precisa seguir viagem pela BR-222. "A rodovia, nas condições que se encontra, tem trazido grande prejuízo para a economia local" disse o gestor.
O governador Cid Gomes, cumpriu a "prova" como prometeu, dirigindo um veículo 4x4. Na chegada a Itapajé, antes de subir ao palanque, em entrevista coletiva, voltou a criticar o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, como fez na semana passada quando esteve em Sobral. Na ocasião, xingou de "inepto, incompetente e desonesto".
Após participar do Rally, Cid Gomes voltou a dizer que o Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) são os responsáveis pelo problema. "Se tem culpados são exclusivamente eles. O ministro dos Transportes e o Dnit são os responsáveis por manter e restaurar as estradas. O que nós queremos é que as BRs tenham estradas em condições de trafegabilidade pela população que sofre todo dia ao ir e vir de Sobral para Fortaleza", disse. Já para multidão, o governador do Ceará, disse que eles encontraram o caminho da Justiça para tentar se livrar de suas responsabilidades, fazendo referências a queixa-crime feita pelo ministro.
Após a palavra das autoridades o organizador do evento, Wellington Macêdo, apresentou à imprensa dois troféus que serão enviados ao Dnit e ao Ministério dos Transportes, pela contribuição que os dois órgãos deram ao número de acidentes nas BRs, no Ceará.
Enquete 

Participação
"Acho louvável a atitude do povo cearense em protestar contra o descaso da BR-222. Quero ver essa rodovia em perfeito estado" ALDENOR FAÇANHA JÚNIOR, Empresário
"Precisamos sair desta situação. O protesto de hoje (ontem) deve ser estendido às rodovias federais que cortam o Ceará" FRANCISCO LINHARES DA PONTE, Comerciante
"Estou aqui como um participante que sonha em ver uma rodovia em perfeito estado de conservação" JÚNIOR FILHO, Competidor de off-road
MAIS INFORMAÇÕES 

Casa Civil - Palácio da Abolição - Av. Barão de Studart, 505

Meireles - Fortaleza (CE)

Telefone: (85) 3466.4000

Wilson Gomes

Colaborador
CONFLITO

Condições da BR-222 cria embate político
Críticas do governador Cid Gomes sobre as rodovias federais geram conflito com ministro dos Transportes
Sobral A ideia de organizar um Rally para protestar contra as péssimas condições da BR-222, entre Fortaleza e Sobral, resultou no principal embate político da semana passada. Depois de criticar o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, de "inepto, incompetente e desonesto" e também chamar de "laia" e "antro de roubalheira" o Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), rendeu ao governador do Ceará uma queixa-crime apresentada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ação penal (APN 669) foi impetrada na quarta-feira última.
No mesmo dia, Cid Gomes cumpriu agenda em Brasília, com audiências nos ministérios da Agricultura, Planejamento, Orçamento e Gestão, Fazenda e Integração Nacional. Ficando de fora a situação das BRs, que segundo a assessoria do governador, não estava na pauta das reuniões.
Após reafirmar o que havia dito por ocasião do evento "O governador na minha cidade", sábado, dia 7, Cid Gomes falou mais uma vez que não gosta de polêmica. Disse acreditar que as acusações já atingiram o objetivo, que foi o de trazer a público a péssima situação que os cearenses enfrentam em trechos das rodovias federais no Estado. "O descaso não é de agora. São mais de oito anos de inverno que começam a reconstruir a estrada e acaba no inverno seguinte. Falta manutenção. As estradas de responsabilidade do meu governo já têm R$ 70 milhões assegurados para conservação e manutenção", disse Cid Gomes durante o Rally.
Apoio
Na Assembleia Legislativa do Estado, o governador encontrou apoio às críticas feitas ao Ministério dos Transportes e ao Dnit. Como prova, os deputados Roberto Cláudio, Danilo Fortes e Ferreira Aragão foram ao Rally. Mas Ferreira Aragão não pode participar por conta da morte de um ente. Os deputados federais Padre Zé Linhares e João Jaime também foram ao evento. A manifestação que culminou com o fechamento da BR-222, no Município de Umirim, foi liderado por um grupo que dar apoio ao deputado estadual Danilo Fortes naquela região. Foi mais de uma hora de rodovia fechada para o tráfego até a chegada dos primeiros carros que participaram do Rally da BR-222.
Na Assembleia Legislativa, o deputado Wellington Landim (PSB) apresentou requerimento pedindo voto de repúdio ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. O parlamentar acredita que esta semana, sua proposta será votada no plenário da casa legislativa e aprovada pela maioria dos deputados. Esse não é o único requerimento referente ao ministro. Na quinta-feira, o deputado Júlio César Filho (PTN) protocolou um pedido de moção de repúdio ao ministro dos Transportes.