terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Aeronautas: 'Mesmo sem greve, situação dos aeroportos será um verdadeiro caos'

Mesmo que não haja greve dos aeronautas e aeroviários neste fim de ano, quem planeja viajar no Natal e no Ano Novo deverá encontrar "um verdadeiro caos nos aeroportos do País", na avaliação do consultor econômico do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Cláudio Toledo.
Ao chegar à sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília, os representantes dos trabalhadores afirmaram que as empresas aéreas já venderam mais assentos do que comporta a estrutura aeroportuária brasileira. "O caos já está instalado. Essa história de que a greve é que causará o problema é um discurso terrorista das empresas", afirmou Toledo à Agência Estado.
Segundo ele, no entanto, a paralisação prevista para esta quinta-feira, 23, poderá ser evitada se daqui a pouco, em reunião do MPT as empresas aéreas ofereçam um reajuste de dois dígitos. Os aeronautas reivindicam um aumento de 15% e os aeroviários de 13%. Mas as empresas fizeram proposta de reajuste de 6,08%, com base na variação do INPC, em 2010. "Dois dígitos seria razoável, mas a decisão dependerá da Assembleia Geral dos Trabalhadores, que já está marcada para quinta-feira, às 5 da manhã. Se (a proposta das empresas)não for aceita, às 6 horas a categoria inicia a greve", disse Toledo.
Segundo o representante dos trabalhadores, a proposta de reajuste foi apresentada pela categoria no dia 30 de setembro, mas apenas no dia 8 de dezembro, mais de 70 dias depois, as empresas apresentaram uma contraproposta. "Ou seja, a greve poderia ter sido feita em novembro", completou Toledo. Além disso, afirmou, as empresas tentam alterar a data-base do reajuste de 1º de dezembro para 1º de abril. A última greve geral do setor ocorreu no carnaval de 1988, há mais de 22 anos. Os trabalhares alegam que apesar do crescimento nos últimos cinco anos, o setor ainda paga baixos salários com uma jornada de trabalho excessiva.
Às 14 horas, os representantes dos dois lados da discussão terão reunião mediada pela Procuradoria Geral do Trabalho, e após o encontro concedem entrevista à imprensa.

Problemas no ar-condicionado cancela Natal em cruzeiro no RJ


Problemas no ar-condicionado do navio MSC Música, no Rio, cancelaram o Natal em alto mar de cerca de 3 mil passageiros. O grupo seguiria viagem pela costa de Recife, Maceió e Salvador e só retornaria à capital fluminense no dia 26. Segundo a empresa responsável pela embarcação, os passageiros vão receber o dinheiro de volta.
No entanto, muitos passageiros reclamaram do atendimento e disseram que só conseguiram desembarcar depois que eles chamaram as polícias Federal e Portuária, para inspecionar o navio. O grupo começou a sair do navio no final do dia. Do lado de fora, mais problemas: quem procurava um táxi no cais do porto tinha que enfrentar motoristas que não queriam usar o taxímetro.
A Capitania dos Portos recebeu a informação que teria ocorrido um princípio de incêndio na casa de máquinas do navio, prejudicando os sistemas de água e ar-condicionado. A empresa confirma apenas que houve problemas técnicos no sistema de ar-condicionado.
Além do reembolso do valor do pacote, a MSC Cruzeiros afirma ainda que vai pagar pela hospedagem dos passageiros que tiveram que passar a noite em hotel no Rio e oferecer 50% de desconto para uma próxima viagem no navio.
Fonte: G1

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Fuja das armadilhas para turistas em Nova York!


 termo “armadilha para turistas” refere-se às atrações supervalorizadas, que os turistas mais desavisados fazem questão de visitar mas depois saem arrependidos, devido ao dinheiro e tempo que gastaram.
Nova York, um dos principais destinos turísticos do mundo, está cheia dessas pequenas armadilhas. 
No topo de Manhattan
Fuja do Empire State…
Essa é a maior armadilha para turistas em Nova York. Você enfrentará filas enormes para subir até o 86º andar, sendo que o tempo de espera pode chegar a 2h. O observatório é cheio de grades e pessoas, então dificilmente você terá um momento de sossego para apreciar a vista ou tirar uma foto. Fuja!
Multidões centrais
Fuja da Times Square…
Você já viu esse lugar milhares de vezes na TV e no cinema, e gostaria de visitá-lo pessoalmente. Mas fora as luzes coloridas e as propagandas gigantes nas laterais dos prédios, não há muito que fazer aqui. Lotado de turistas com pochetes, lojas de lembrancinhas caras e restaurantes mais caros ainda (e ruins), os nova-iorquinos sabiamente evitam o lugar. Siga o exemplo deles! Dê no máximo uma passadinha rápida e fuja.
Comidas e filas
Fuja dos restaurantes da modinha
Há muitas recomendações na internet sobre “a melhor pizza”, “o melhor milk-shake”, “o melhor hamburger” etc. Mas na prática esses “segredinhos” dificilmente conseguirão superar as expectativas geradas pelas longas filas.
Uma coisa é certa: melhor esperar nas filas das delis por um sanduíche de pastrami que na fila do Empire State!

Idoso cadeirante arremessado ao sair do voo da GOL

A viagem para tratamento médico do arquiteto Fernando Porto de Vasconcellos, 71, acabou em tragédia após um acidente no aeroporto de Congonhas (SP), anteontem.
Cadeirante desde que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral), ele foi colocado em um ambulift (espécie de carrinho com elevador).
Após uma freada brusca do carro, Vasconcellos foi arremessado, bateu a cabeça e está internado, em coma.
O arquiteto voltava de Brasília, onde faz tratamento no hospital Sarah Kubitschek há quatro anos, desde o AVC. Já havia recuperado bem a fala e parte do movimento.
Por volta das 14h, o voo da Gol que o trouxe chegou a Congonhas e a empresa providenciou o ambulift para que ele saísse da aeronave.
Uma funcionária da Gol segurava a cadeira de rodas, conta a filha dele Moira de Castro Vasconcellos, 42, a partir do relato da mãe, que acompanhava o arquiteto.
Na pista, o ambulift freou bruscamente e a funcionária da Gol caiu sobre a cadeira de rodas. A cadeira tombou e Vasconcellos bateu a cabeça.
ESTADO GRAVE
Ele foi levado ao hospital Santa Paula, no Brooklin Paulista, (zona oeste de São Paulo), onde está na UTI em estado grave.
Segundo o hospital, o arquiteto teve traumatismo cranioencefálico. Os médicos esperam que o quadro de saúde se estabilize para que ele passe por uma cirurgia.
Os funcionários da Gol, que acompanharam a família ao hospital anteontem, já não estavam mais lá ontem.
A família diz que, apesar de ter plano de saúde, está tendo que arcar com despesas não cobertas pelo seguro.
"Estou inconformada que um meio de transporte para cadeirantes não tinha cinto de segurança", afirma Moira.
A Infraero, responsável pelo ambulift, diz que não há cintos para prender as cadeiras e que elas são travadas.
Para Jairo Marques, colunista da Folha que é cadeirante e usa o ambulift, o travamento não é suficiente e a cadeira de rodas deveria ser presa por um cinto. "O travamento não segura a cadeira."

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Muriçocas no aeroporto

Via Twitter:
@BismarckMaia Estou sendo atacado por muricocas.Não,não estou no campo e sim na sala de embarque do aerop Pinto Martins.#ateisso

Obs: Bismarck Maia é Secretário de Turismo do Ceará, e é excelente secretário. 
O aeroporto Pinto Martins é o terceiro maior aeroporto do Nordeste, atrás apenas do de Salvador e Recife. É o segundo aeroporto do Nordeste em passageiros internacionais, atrás do de Salvador. No Brasil, se consolida a cada ano como 11 maior aeroporto do país.
Os aeroportos são de responsabilidade da Infraero que tem como missão:

Missão da Infraero:
"Prover infraestrutura e serviços aeroportuários e de navegação aérea, contribuindo para a integração nacional e o desenvolvimento sustentável do país."


Senador Alvaro Dias sobre atrasos de voos via twitter

@alvarodias_  Se a TAM fosse nos indenizar pelos prejuizos que nos causa com seus atrasos,iria a falencia

Aperto piora nos voos de classe econômica



Com a popularização das viagens aéreas, o aperto na classe econômica tem crescido em voos nacionais e internacionais. O problema tende a se agravar e, a partir do ano que vem, os passageiros poderão notar uma nova etiqueta colada nos aviões.


O adesivo é uma promessa da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que quer classificar as aeronaves em relação ao "seat pitch" -espaço entre as poltronas.
A ideia é que o passageiro possa escolher entre pagar menos por um voo mais apertado ou pagar mais para ter algum conforto.
Segundo as informações das companhias repassadas à Anac, todos os aviões se encaixariam na categoria A, a melhor, em que a distância entre as poltronas é igual ou maior que 76 cm.

CONFORTO REPROVADO
Numa pesquisa realizada pela UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), os passageiros deram nota nove --numa escala de zero a dez, em que dez é a pior nota- para o pouco espaço para movimentar o corpo.
"Percebemos que as restrições das poltronas são as maiores responsáveis pelas dificuldades dos passageiros que querem descansar", diz Nilton Luiz Menegon, coordenador da pesquisa.
Para ele, uma mudança que diminuiria o desconforto dos passageiros incluiria converter as fileiras triplas em duplas, mesmo que se tenha de pagar mais por isso.
Cético com relação ao selo, Menegon diz que a Anac deveria ter levado em conta outros pontos ao determinar categorias. "Essa medida pressupõe uma postura sentada estática e completamente apoiada no encosto", diz. "Mas a tendência é a do passageiro se movimentar."
LUGARES E LUGARES
Mesmo na classe econômica, há lugares melhores. Nas poltronas do corredor, o passageiro pode esticar as pernas na passagem.
É por isso que a jogadora de basquete Nádia Colhado, 21, que mede 1,94 m, sempre dá preferência ao corredor. "Dá para esticar uma perna."
Para Murillo de Oliveira Villela, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Aeroespacial, poder esticar os membros inferiores não é a única vantagem: "Quem se senta no corredor se levanta sem incomodar ninguém".
Villela lembra que algumas pessoas ficam sem jeito de pedir para passar quando estão na janela, e que é importante se levantar para o sangue circular melhor.
Outra posição bastante disputada é a dos assentos que ficam na primeira fileira e os logo atrás das saídas de emergência, que têm mais espaço na frente. Os que ficam antes da saída de emergência têm mais espaço para as pernas, mas a reclinação é limitada ou inexistente.
E, exatamente por serem mais procurados, as companhias aéreas passaram a cobrar uma taxa de quem quiser se sentar neles.
Há cerca de três meses, a TAM começou a cobrar, como projeto piloto, uma taxa de R$ 10 a R$ 40 de quem voar em trechos nacionais nos assentos próximos às saídas de emergência ou na primeira fileira. Nos voos internacionais, a taxa é de US$ 50.
Na Air France e na KLM, é cobrada uma taxa extra entre 20 e 70 -dependendo da duração do voo. A Azul cobra R$ 20 por trecho para quem quiser ficar no "espaço azul", que tem até 86 cm entre as poltronas -nas demais, a distância é de 79 cm.
NO CHECK-IN
O site SeatGuru (guru do assento, em tradução livre; www.seatguru.com) ajuda a encontrar o melhor lugar de cada avião. Lançado em 2001, tem mais de 700 plantas do interior dos jatos de cerca de cem companhias.
Basta informar o número do voo ou a rota que o sistema mostra a planta da aeronave com a disposição das poltronas. São informados os assentos com mais espaço e os mais problemáticos, como os que não possuem inclinação ou que têm largura reduzida. Evite-os!