domingo, 22 de julho de 2012

Marcelo Rubens Paiva pede ajuda via Twitter após ser esquecido pela TAM em avião



O escritor Marcelo Rubens Paiva recorreu ao Twitter para tentar sair de um voo da TAM em Congonhas, após ser esquecido no avião na tarde deste domingo. O vôo saiu às 17h30m do Rio de Janeiro e chegou a São Paulo por volta das 18h30m. Rubens Paiva, que é paraplégico, revelou o inusitado drama em duas mensagens na rede social.
Na primeira, escrita por volta das 18h50m, o escritor pedia ajuda a quem estivesse online: "TAM me esqueceu dentro de 1 aviao. Voo 3971. Em Congonhas. Alguem pode ligar e pedir ajuda? Help!".
Quatro minutos depois, brincou com a situação: "Tripulacao foi embora e me esqueceram rrr. Vou roubar este Airbus. Sera q é facil pilotar?"
A TAM levou dez minutos para responder a mensagem através de sua conta oficial no Twitter: "Oi, Marcelo! Poderia por gentileza detalhar via DM o que exatamente ocorreu para que possamos lhe auxiliar? Obrigado".
Em torno das 19h40m, Rubens Paiva disse que o problema foi resolvido, não sem criticar a empresa: "Serio. Demoraram mais tempo pra me tirarem do aviao do q voo RJ SP".

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sábado, 31 de março de 2012

TAM Linhas Aéreas é condenada a pagar indenização de R$ 40 mil a passageiros no Ceará

A Justiça do Ceará condenou a empresa TAM Linhas Aéreas a pagar indenização, por danos morais, de R$ 40 mil a dois passageiros por atraso em voo. De acordo com o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE),  cada cliente vai receber R$ 20 mil da companhia aérea.
O caso aconteceu em março do ano passado, quando o casal comprou passagens da empresa, de ida e volta, para Miami, nos Estados Unidos. O voo deveria retornar a Fortaleza, mas sofreu um atraso de oito horas, sem que a empresa tenha prestado qualquer assistência aos clientes.
De acordo com o autos do processo, por conta do ocorrido os passageiros perderam reuniões de trabalho e sofreram prejuízos materiais. A TAM alegou que o atraso aconteceu devido à necessidade de um reparo urgente na aeronave, e que o casal não comprou os dandos sofridos.
Na sentença, o juiz Josias Nunes Vidal, da 17ª Vara Cível da Comarca de Fortaleza, considerou que a empresa é responsável pelos transtornos sofridos pelos passageiros. Porém, o magistrado negou o pedido de reparação material, por entender que os clientes não comprovaram os prejuízos financeiros. Informações: Diário do Nordeste

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Falta de higiene fecha 607 restaurantes em São Paulo


Flagrados por apresentarem condições precárias de higiene, 607 restaurantes, lanchonetes e mercados, entre outros estabelecimentos, foram interditados pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo no ano passado. O número é 20% maior do que em 2010, quando ocorreram 505 fechamentos temporários. Os agentes sanitários chegaram a esses locais após denúncias da população e inspeções de rotina.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as interdições ocorrem quando são identificados problemas como alimentos com a validade vencida ou estocados em locais sem ventilação ou refrigeração adequada ou ainda infestados de insetos, principalmente baratas e moscas.
A multa ao estabelecimento vai de R$ 100 a R$ 50 mil, dependendo da infração. Em casos de interdição, a reabertura só é permitida após a situação ser regularizada. A SMS não soube informar o motivo do aumento, mas afirma que um local pode ter sido alvo de mais de uma blitz. 
A Vigilância Sanitária atua, muitas vezes, em conjunto com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), que prende em flagrante quem estiver vendendo comida estragada e sem origem de fabricação. No último dia 7, mesmo sem apresentar falhas de limpeza, o restaurante Ritz, na Alameda Franca, Jardins, foi acusado pelo DPPC de armazenar comida com prazo de validade vencido. Foram recolhidos 280 quilos de peças como queijos, pancettas e leite de cabra impróprios para consumo. Um gerente foi preso. Procurada pelo JT, a assessoria do restaurante não respondeu. 
A professora Avany Bon, coordenadora da Faculdade de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, alerta que alimentos vencidos ou armazenados de forma imprópria podem provocar infecção e intoxicação alimentar, causando diarreia e vômito. Em casos graves, podem levar à morte por desidratação. “Um alimento vencido ou que foi malconservado pode conter um número maior de micro-organismos, bactérias, vírus, ou fungos, que podem causar um distúrbio gastrointestinal.” 
O delegado Marcelo Jacobucci, titular da 1ª Delegacia de Saúde Pública do DPPC, diz que o que mais se apreende são queijos estragados. E, segundo ele, foi detectado que quem mais guarda comida estragada são mercados, padarias e restaurantes. “Só no ano passado foram 110 toneladas de comidas assim”, lembra Jacobucci.
Visite a cozinha - Especialistas orientam que é preciso atenção na hora de escolher onde comer. O comerciante Jesus Américo Gouveia, de 58 anos, nunca visitou a cozinha de um restaurante. “Normalmente, quando como fora é porque estou com pressa”, diz ele. A supervisora de vendas Thamires Kraut, de 20 anos, que comia num restaurante árabe na Avenida Paulista na tarde de ontem, também nunca visitou a cozinha de um estabelecimento. “Quando dá, olho pela janela na porta da cozinha e vejo se o pessoal está usando touca.”
O diretor executivo da Associação Nacional de Restaurantes (ANR), Alberto Lyra, diz que, como em vários outros setores da economia, muitos estabelecimentos abrem as portas sem formalidade, estrutura técnica, ou funcionários preparados. “Daí a ser interditado é questão de tempo.” Lyra ressalta que a entidade mantém um Programa de Qualificação Profissional, que dá orientações sobre normas que os restaurantes devem seguir.
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) diz que na Grande São Paulo há 55 mil estabelecimentos ligados à gastronomia. Informações; O Estadão

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Anúncio de homenagem ao Titanic é cancelada após tragédia com cruzeiro italiano


Uma coletiva programada para esta segunda-feira para apresentar o tema do Dia Marítimo Mundial deste ano, "Cem anos depois do Titanic", foi cancelada hoje pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), das Nações Unidas, em respeito à tragédia ocorrida com o cruzeiro italiano Costa Concordia.
A informação foi divulgada por um porta-voz da agência que disse que ainda não foi fixada uma nova data para a apresentação.
O tema do dia, que é celebrado em setembro, foi anunciado no ano passado "para devolver à organização a suas raízes e a sua razão de ser, quer dizer, velar pela segurança da vida em alto mar".
Uma das consequências do naufrágio do Titanic, ocorrido em 14 de abril de 1912, foi a adoção, dois anos depois, da Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida no Mar (Solas), a primeira convenção internacional para a segurança em alto mar. A última revisão da convenção ocorreu na década de 1970.
AJUDA E RESGATE
Mais cedo, em entrevista coletiva em Gênova, Pier Luigi Foschi, presidente da Costa Crociere --dona do navio Costa Concordia, que adernou na Itália durante o fim de semana deixando ao menos seis mortos-- disse nesta segunda-feira que as prioridades são atender os passageiros afetados e gerenciar os riscos ambientais na região antes de mover o navio. No local do acidente, o resgate foi suspenso temporariamente devido ao mau tempo e inclinação da embarcação.
Foschi disse ainda que o Costa Concordia passou todos os testes de segurança em 2011 e que uma vez que a situação de resgate e de atendimento a todos os passageiros afetados esteja concluída, a Costa Crociere deve ter como prioridade avaliar os riscos ambientais do acidente.
O chefe da companhia de cruzeiros disse ainda que a empresa prestará auxílio jurídico ao comandante da embarcação, Francesco Schettino, mas que é impossível descartar os indícios de erro humano durante o acidente e que "uma alteração de rota não autorizada" foi executada pouco antes de o navio colidir-se com uma rocha.
Cerca de 15 passageiros continuam desaparecidos, e segundo a emissora britânica BBC os trabalhos de resgate foram suspensos na manhã desta segunda-feira devido às condições de mau tempo e ao fato de que o navio se inclinou ainda mais, movendo-se 9 centímetros na vertical e 1,5 centímetro na horizontal por causa da agitação do mar.
A expectativa é retomar as operações assim que possível.
O Costa Concordia tinha 2,4 mil toneladas de combustível em seus tanques, o que preocupa as autoridades italianas quanto ao risco de um desastre ambiental de grandes proporções --o que poderia afetar diretamente o ecossistema do Mar Tirreno, no Mediterrâneo, e o turismo da costa do Estado da Toscana.
Mais cedo, o ministro italiano do Meio Ambiente, Corrado Clini, disse que o acidente representa "um risco muito alto" para o meio ambiente da ilha de Giglio e "uma intervenção é urgente".
"O objetivo é evitar que o combustível vaze do navio. Nós trabalhamos com esta possibilidade", declarou Clini, após o naufrágio que deixou pelo menos seis mortos e quinze desaparecidos.
O navio levava 4.229 pessoas a bordo. O número de brasileiros no cruzeiro pode ser maior do que os 53 divulgados inicialmente pela operadora e repassados para o Itamaraty.
Informações: Folha de São Paulo